quinta-feira, 5 de julho de 2012
O Galo e a Raposa (fábula de Esopo)
No meio dos galhos de uma árvore bem alta, um galo estava empoleirado e cantava a todo volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto,a raposa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer.
Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo:
- Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmonia universal entre todos os os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou esta história de ficar tentando agarrar oos outros para comê-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade. Desça já para a gente conversar com alma sobre a grande novidade.
O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia , fingiu que estava vendo alguma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhando com ar tão preocupado.
- Bem, disse o galo, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
- Nesse caso é melhor eu ir embora, disse a raosa.
- O que é isso, prima? - disse o galo. Por favor, não vá ainda! Já estou descendo ! Não vá me dizer que está com medo dos cães nesse tempos de paz??!!
- Não, não é medo, disse a raposa, mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da proclamação?????
***** cuidado com as amizades muito repentinas!!!!!
terça-feira, 3 de julho de 2012
A Bela e a Fera
É
a história da filha mais nova de um rico mercador, que tinha três
filhas, porém, enquanto as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, de
festas e lindos vestidos, a mais nova, que todos chamavam Bela, era humilde,
gentil, e generosa, gostava de leitura e tratava bem as pessoas.
Um dia, o mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma
pequena casa distante da cidade. Bela aceitou a situação com dignidade, mas as
duas filhas mais velhas não se conformavam em perder a fortuna e os
admiradores, e descontavam suas frustrações sobre Bela, que humildemente não
reclamava e ajudava seu pai como podia.
Um dia, o mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade, e
resolveu partir. As duas filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer
novamente, encomendaram-lhe vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o
pai, pediu apenas que ele lhe trouxesse uma rosa.
Quando o mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma
tempestade, e se abrigou em um castelo que avistou no caminho. O castelo era
mágico, e o mercador pôde se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o
que precisava lhe era servido como por encanto.
Ao partir, pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do
pedido de Bela, colheu uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém,
pelo dono, uma Fera pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria
trazer uma de suas filhas para se oferecer em seu lugar.
Ao chegar em casa, Bela, mediante a situação resolveu se oferecer
para a Fera, imaginando que ela a devoraria. Ao invés de a devorar, a Fera foi
se mostrando aos poucos como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas
vontades e tratando-a como uma princesa. Apesar de achá-lo feio e pouco
inteligente, Bela se apegou ao monstro que, sensibilizado a pedia
constantemente em casamento, pedido que Bela gentilmente recusava.
Um dia, Bela pediu que Fera a deixasse visitar sua família, pedido
que a Fera, muito a contragosto, concedeu, com a promessa de ela retornar em
uma semana. O monstro combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu
anel sobre a mesa, e magicamente retornaria.
Bela visitou alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la
feliz, rica e bem vestida, sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita
fosse se prolongando, na intenção de Fera ficar aborrecida com sua irmã e devorá-la.
Bela foi prorrogando sua volta até ter um sonho em que via Fera morrendo.
Arrependida, colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas encontrou
Fera morrendo no jardim, pois ela não se alimentara mais, temendo que Bela não
retornasse.
Bela compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem
ela, e confessou ao monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento. Mal
pronunciou essas palavras, a Fera se transformou num lindo príncipe, pois seu
amor colocara fim ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma fera
até que uma donzela aceitasse se casar com ele. O príncipe casou com Bela e
foram felizes para sempre.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Chapeuzinho Vermelho
Chapeuzinho Vermelho ou Capuchinho Vermelho é um conto de fadas clássico,
de origem europeia do século 14. O nome
do conto vem da protagonista, uma menina que usa um capuz vermelho.
O conto sofreu inúmeras adaptações,
mudanças e releituras modernas, tornando-se parte da cultura
popular mundial, e uma das fábulas mais conhecidas de todos
os tempos.[1]
A versão moderna mais conhecida
Uma menina conhecida como Chapeuzinho
Vermelho, atravessa a floresta para entregar uma cesta de pães de mel para sua
"Vovó" doente, mas a estrada se bifurca entre um caminho longo e
seguro e um caminho mais curto e perigoso. A menina toma o caminho curto, aonde
é vista por um lobo, geralmente chamado de Lobo Mau. Ele sugere que a
menina volte e tome o caminho longo, por segurança. Chapeuzinho segue o
conselho do lobo e volta atrás. Mas enquanto ela toma o caminho longo, o Lobo Mau segue pelo caminho curto, chega à casa da Vovó, e a devora
completamente. Então, se veste com suas roupas e aguarda Chapeuzinho na cama da
Vovó. Quando a menina chega, nota a aparência estranha de sua avó, e tem o
famoso diálogo com o lobo:
—Porque esses olhos tão grandes? Então ela é respondida:
—Ó minha querida, são para te enxergar melhor
—Porque essas orelhas tão grandes?
—São para te ouvir melhor.
—E porque essa boca tão grande?
—É para te comer!!!
Nesse momento, a "avó" (que era o lobo disfarçado), revela-se e devora Chapeuzinho, que grita assustada. Então, um caçador que passava por ali, ouve os gritos, e encontra o lobo dormindo na cama. O caçador então abre a barriga do lobo donde saem chapeuzinho e sua avó, ilesas.
—Porque esses olhos tão grandes? Então ela é respondida:
—Ó minha querida, são para te enxergar melhor
—Porque essas orelhas tão grandes?
—São para te ouvir melhor.
—E porque essa boca tão grande?
—É para te comer!!!
Nesse momento, a "avó" (que era o lobo disfarçado), revela-se e devora Chapeuzinho, que grita assustada. Então, um caçador que passava por ali, ouve os gritos, e encontra o lobo dormindo na cama. O caçador então abre a barriga do lobo donde saem chapeuzinho e sua avó, ilesas.
A História do Conto
Charles Perrault,
o primeiro a registrar uma versão impressa de Chapeuzinho Vermelho
As origens de
Chapeuzinho Vermelho podem ser rastreadas até por de vários países europeus e
mais do que provavelmente anteriores ao século 17, quando o conto adquiro a
forma conhecida atualmente, com a versão dos irmãos Grimm de inspiração. Chapeuzinho
Vermelho era contada por camponeses na França, Itália e Alemanha,
sempre com um caráter muito popular.
Charles Perrault
A versão impressa
mais antiga é de Charles
Perrault, Le Petit Chaperon Rouge, retirada do folclore francês
foi inserida no livro Contos da Mamãe Gansa. A historia
de Perrault retrata uma "moça jovem,
atraente e bem educada", que ao sair de sua aldeia é engana pelo lobo, que como e velha e
arma uma armadilha para a a menina que termina sendo devorada, sem final feliz.
Essa versão foi escrita para a corte do rei Louis XIV,no
final do século 17,
destinada a um público, que o rei entretinha com festas extravagantes e prostitutas, que pretendia levar
uma moral as mulheres para perceberem os avanços de maus pretendentes e
sedutores. Um coloquialismo comum da época era dizer que uma menina que perdeu
a virgindade tinha "visto o lobo". O autor explica a moral da
historia ao fim d conto nos seguintes termos:
A partir desta história se aprende que
as crianças, especialmente moças jovens, bonitas, corteses e bem-educadas, não
se enganem em ouvir estranhos, E não é uma coisa inédita se o Lobo, desta
forma,(arranjar) o seu jantar. Eu chamo Lobo, para todos os lobos que não são
do mesmo tipo (do lobo da história), há um tipo com uma disposição receptiva -
sem rosnado, sem ódio, sem raiva, mas dócil, prestativo e gentil, seguindo as
empregadas jovens nas ruas, até mesmo em suas casas. Ai de quem não sabe que
esses lobos gentis são de todas as criaturas como as mais perigosas!
Os Irmãos Grimm
No século 19 duas versões da história foram
contadas a Jacob Grimm e seu irmão Wilhelm
Grimm, a primeira por Jeanette Hassenpflug (1791-1860) e a segunda por Marie Hassenpflug (1788-1856). Os irmãos
registram a primeira versão para o corpo principal da história e a segunda em
uma sequência do mesmo. A história com o título de Rotkäppchen foi incluído na primeira
edição de sua coleção Kinder-und Hausmärchen (contos infantis domésticos
(1812)). Perrault é quase certamente a fonte do
primeiro conto. No entanto, eles modificaram o final, introduzindo o caçador que abre a barriga do lobo e tira a menina e sua avó;
esse final é idêntico ao que no conto O lobo e os
sete cabritinhos, que parece ser a fonte. A segunda parte contou com
a menina e sua avó prendem e matando um outro lobo, desta vez antecipando seus
movimentos baseados em sua experiência anterior. A menina não deixou o caminho
quando o lobo falou com ela, sua avó trancou a porta para mantê-lo fora, e
quando o lobo se escondia, a avó manda Chapeuzinho colocar no fogo uma panela
com água que salsichas tinha sido cozido. O cheiro que sai da chaminé atrai o
lobo para baixo, e ele se afogou. Os irmãos mais revisaram novamente a história
em edições posteriores até alcançar a versão final, acima mencionada, e
publica-la na Edição de 1857 de seu trabalho.
*****há contos
antigos em que a menina come a carne da avó e bebe o seu sangue, dados pelo
lobo!!!!!!
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Rumpelstilskin
Rumpelstiltskin é o personagem homônimo e principal antagonista de um conto de fadas
originado na Alemanha (onde ele é conhecido como Rumpelstilzchen). O conto foi coletada pelos Irmãos
Grimm, que inicialmente publicaram na edição de 1812 de Children's and Household Tales (Contos para a infância e para o lar), sendo revisado em edições
posteriores.
História;
Para impressionar o Rei , com o
objetivo de fazer o príncipe casar com a sua filha, um moleiro bastante pobre
mente e diz que ela é capaz de fiar palha e transforma-la em ouro. O Rei chama
a moça, fecha-a numa torre com palha e uma roda de fiar, e exige-lhe que ela
transforme a palha em ouro até de manhã, durante três noites, ou será
executada. Algumas versões dizem que, se ela falhasse, seria empalada e depois
cortada em pedaços como um porco, enquanto outras não são tão gráficas e dizem
que a moça ficaria fechada na torre para sempre. Ela já tinha perdido toda a
esperança, quando aparece um duende no quarto e transforma toda a palha em ouro
em troca do seu colar; na noite seguinte, pede-lhe o seu anel. Na terceira
noite, quando ela não tinha nada para lhe dar, o duende cumpre a sua função em
troca do primeiro filho que a moça desse à luz.
O Rei fica tão impressionado que decide
se casar com ela, mas quando nasce o primeiro filho do casal, o duende regressa
para reclamar o seu pagamento: "Agora dá-me o que me prometeste". A
Rainha ficou assustada e ofereceu-lhe toda a sua riqueza, se este a deixasse
ficar com a criança. O duende recusa, mas por fim aceita desistir da sua
exigência,mas cria outra exigência: se a Rainha conseguisse adivinhar o seu
nome em três dias. No primeiro dia, ela falhou, mas antes da segunda noite, o
seu mensageiro ouve o duende a saltar à volta de uma fogueira e a cantar.
Existem muitas variações da canção, mas a mais conhecida é:
Hoje eu frito, amanhã
eu cozinho!
Depois de amanhã será
meu o filho da rainha!
Coisa boa é ninguém
saber
Que meu nome é
Rumpelstiltskin!
Quando o duende foi ter com a Rainha no
terceiro dia, ela revela o nome dele, Rumpelstiltskin, e ele perde o seu
negócio. Rumpelstiltskin foge zangado e nunca mais regressa. O final foi
revisto numa edição de 1857 para uma versão mais macabra onde Rumpelstiltskin,
cego de raiva, se divide em dois. Na versão oral dos Irmãos Grimm, o duende voa
da janela numa panela.
sábado, 23 de junho de 2012
O Galinho de Ouro (conto russo)
O rei Dadon era um tzar valente e famoso pelas muitas
campanhas e batalhas ganhas de inimigos e vizinhos. Mas, quando começou a
envelhecer, o tzar, fatigado, resolveu descansar das lutas, e se entregar a uma
vida tranquila e sossegada. Porém, os inimigos, percebendo isso, começaram a
perturbá-lo, atacando o seu reino por um lado
e por outro, causando muito prejuízo. Até que o tzar, não suportando
mais os ataques, mandou chamar o famoso sábio, um velho astrólogo e advinho,
para lhe pedir conselhos.
O mago chegou, apresentou-se, ouviu a queixa do tzar, e sem
demora tirou da sua sacola um galinho de ouro, e disse:
- Magestade, manda colocar esta ave na ponta da agulha da
mais alta torre do teu castelo. Este galinho de ouro será teu fiel guarda e sentinela.
Se tudo em volta estiver em paz, ele ficará quieto no seu posto de observação.
Mas, se qualquer perigo ou surpresa desagradável estiver se preparando para ti,
bem antes do acontecimento o galo de ouro acordará, baterá as asas e se voltará
para o lado de onde virá a ameaça, soltando um sonoro cocoricó, e tu poderás te
preparar para qualquer emergência
O tzar agradeceu ao mago e disse, ao despedir-se dele:
- Por este grande serviço, eu prometo cumprir o teu primeiro
desejo, qualquer que ele seja ele, ó sábio mago.
- Quando chegar esse
dia, tu saberás o meu desejo tzar, disse o mago e foi-se embora.
E, daquele dia em diante
o galinho de ouro ficou bem quieto no seu posto de observação, no alto
da torre.
Um ano transcorreu em paz, depois outro e mais outro. Mas um
belo dia o tzar Dadon, que descansava no seu leito real, foi despertado pelo
sonoro cocoricó do galinho de ouro, que batia as asas e se virava para o lado
do Oriente. O tzar imediatamente mandou seu filho mais velho para aquele lado, à frente de um
forte exército. O galinho aquietou-se e se calou.
Passados oito dias, o filho do tzar não voltava, e nem
mandava notícias. E, de repente, o galinho de ouro agitou-se e cocoricou de novo, anunciando
perigo iminente, do mesmo lado.
O tzar , alarmado, enviou
o seu segundo filho, à frente de outro exército, para o Oriente, a fim
de resgatar o irmão mais velho. Aí o galinho se aquietou de novo.
Passaram mais oito dias sem notícias, e o galinho começou
novamente a cocoricar o alarme.O tzar resolveu então, partir ele próprio em
busca dos filhos, com seu terceiro exército.Andaram por vários dias sem
vestígios de ninguém, até que chegaram a um vasto e descampado lugar onde no meio
se erguia uma grande e rica tenda de seda. Na frente da tenda estavam seus dois
filhos mortos com suas espadas cravadas no peito um do outro.Mortos em duelo.
Assim como os dois exércitos estavam dizimados. O tzar ficou desesperado e, de
repente, a tenda se abriu e de dentro
dela surgiu uma donzela lindíssima . Sem uma palavra, ela olhou para o tzar e,
com um sorriso radioso, tomou-o pela mão e o levou para dentro da tenda. O tzar
deslumbrado com sua beleza esqueceu as mágoas e os filhos, e passou uma semana
inteira na tenda da princesa.
Finalmente, ao fim de oito dias , o tzar empreendeu o
caminho de volta à sua capital, com o seu exército, levando consigo a
esplendorosa princesa com a qual queria casar-se.
O povo recebeu o tzar com grande festa e, no meio da
multidão festiva, quem o aguardava era o velho mago que lhe dera o galinho de
ouro.
O tzar cumprimentou-o e disse:
- Sou infinitamente grato pela alegria e felicidade que te
devo.
- Salve magestade, disse o mago. Ainda te lembras do nosso
trato? Prometeste , pelos meus serviços, satisfazer o meu primeiro desejo,
qualquer que fosse ele. Eu lhe disse que quando chegasse a hora tu saberias
qual seria. Pois esse dia chegou, ó tzar!
- E qual é o teu desejo? Perguntou o tzar? Fala, palavra de
rei não volta atrás.
- O meu desejo, ó tzar, é que me dês de presente a princesa
oriental que trouxeste contigo.
- O quê????exclamou o tzar, será que enlouqueceste, velho???
- Não enlouqueci nem estou possuído por nenhum demônio,
estou só cobrando a promessa que me fizeste e disseste que palavra de rei não
volta atrás!.
- É verdade que eu fiz esta promessa e quero cumprir, mas
tudo tem limite! Para que queres a donzela, esqueceste com quem está
falando?gritou o tzar irritado. Podes fazer qualquer pedido em ouro, jóias,
preciosidades do meu reino ...
-Não quero nada disso, interrompeu o mago, quero ver
cumprido o meu primeiro desejo, a princesa oriental.
O tzar ficou furioso e disse:
- A resposta é Não!!! E mais, agora não receberás mais nada
de mim, saia da minha frente seu velho atrevido!
O velho mago ofendido e indignado queria falar, mas recebeu
um violento golpe com o cetro do tzar e caiu morto, e a princesa ria as
gargalhadas para espanto de todos.
O tzar estava tão apaixonado que não achou nada de mais as
suas risadas!
Súbito ouviu-se na praça um barulho estranho e diante dos
olhos de toda a capital, o galinho de ouro se alvoroçou, bateu asas, soltou-se
da agulha da torre e desceu rapido, dando uma bicada na cabeça do tzar e voou
sem ninguém poder fazer nada.
O tzar no mesmo instante soltou um gemido e caiu no chão sem
vida.
A princesa...sumiu sem deixar rastro, com se não tivesse
existido!!!!!!!
****promessas devem ser cumpridas, mas combinar antes é
sempre bom!!!!!!!!
terça-feira, 12 de junho de 2012
A menina vendida com as peras
A menina vendida com as peras
(fábulas italianas e a
velha sábia)
Era uma vez um homem
que tinha uma pereira que produzia quatro cestos de peras por ano. Em certo
ano, aconteceu que só conseguiu três cestos e meio, e era preciso levar quatro
para o rei. Não sabendo como completar o quarto cesto, colocou dentro dele a menor
de suas filhas e cobriu-a de peras e folhas.
Os cestos foram
levados até a despensa do rei, e a
menina rolou junto com as peras e se
escondeu.
Estava ali, na
despensa, e, não tendo outra coisa para comer, mordiscava as peras. Passado algum
tempo, os empregados se deram conta de que a provisão de peras diminuía e encontraram também os talos. Disseram:
- Deve haver um rato
ou uma toupeira que come as peras: precisamos verficar. Mexendo com as varas de
vime encontraram a menina.
Perguntaram-lhe:
- O que faz aqui?
Venha conosco, poderá trabalhar na cozinha do rei.
Chamaram-na de
Perinha, e Perinha era uma menina tão dedicada que em pouco tempo sabia fazer o
serviço melhor que as criadas do rei e era tão graciosa que todos a adoravam. O
filho de rei que tinha a mesma idade que ela, estava sempre junto e entre eles
nasceu uma grande simpatia.
Na mesma medida em que
a menina crescia , crescia a inveja das criadas, pois aguentaram caladas algum
tempo, depois começaram a pôr veneno. Assim puseram-se a dizer que Perinha se
gabava de poder tomar o tesouro das bruxas. O boato chegou aos ouvidos do rei,
que chamou a menina e lhe disse:
- É verdade que você
se gabou de poder tomar o tesouro das bruxas?
Perinha disse:
- Claro que não é
verdade, não sei de nada.
Mas o rei insistiu:
- Sabe sim e palavra
empenhada é palavra mantida e a expulsou do palácio até que voltasse com o
tesouro.
Anda que anda, a noite
chegou e Perinha encontrou uma macieira e não parou. Encontrou um pessegueiro e
não parou. Encontrou uma pereira acomodou-se entre os ramos e adormeceu.
De manhã, no pé da
árvore havia uma velhinha.
- O que está fazendo
aí bela criatura, disse a velhinha.
E Perinha contou a
dificuldade em que se achava.A velhinha lhe disse:
- Pegue estas três
libras de banha, estas três libras de pão e estas três libras de sorgo e vá em
frente.
Perinha lhe agradeceu
muito e seguiu pelo caminho.
Chegou a um lugar onde
havia um forno. E havia três muheres que arrancavam os cabelos e com os cabelos
varriam o forno. Perinha lhes deu as três libras de sorgo e elas começaram a
varrer o forno com o sorgo e a deixaram passar.
Anda que anda, chegou
a um lugar onde havia três mastins que latiam e pulavam em cima das pessoas .
Perinha lhes jogou as três libras de pão e eles a deixaram passar.
Anda que anda, chegou
a um rio de água vermelha feito sangue e não sabia como atravessá-lo. Mas a
velha tinha lhe dito que dissesse:
Torrentinha, linda torrentinha,
Se não estivesse apressadinha
Bem que beberia de canequinha.
Perante tais palavras
a água se retirou e a deixou passar.
Para além daquele rio,
Perinha viu um dos palácios mais bonitos e maiores dentre todos que existiam no
mundo. Porém, a porta se abria e se fechava tão rápido que ninguém podia
entrar. Então, Perinha untou os gonzos com as três libras de banha e a porta começou
a se abrir e se fechar suavemente.
Tendo entrado no
palácio, Perinha viu a arca do tesouro em cima de uma mesinha. Pegou-a e se
preparou para sair, quando a pequena arca se pôs a falar.
- Porta, acabe com ela,
porta acabe com ela! – dizia a pequena arca.
E a porta respondia:
- Não, não acabo com
ela , pois há muito ninguém me untava e ela me untou.
Perinha passou e,
quando chegou ao rio a arca dizia:
- Rio, afogue-a, rio
afogue-a!
E o rio respondia:
- Não, não a afogo,
pois me chamou de torrentinha, linda torrentinha.
Passou pelo rio e
quando chegou perto dos cães a arca
falou:
- Cães comam-na, comam-na!
E os cães:
- Não, não a comemos,
pois nos deu três libras de pão.
Ela passou pelos cães
e a arca dizia:
Forno, queime-a,
queime-a!
- Não, não a
queimamos, pois nos deu três libras de sorgo e assim economizamos nossos cabelos.
Logo que chegou perto
de casa, Perinha, curiosa como toda menina, quis ver o que havia na pequena
arca. Abriu-a e pulou fora uma galinha com pintinhos de ouro. Corriam tão
rápido que era impossível pegá-los.
Perinha se pôs a
correr atrás deles. Passou pela macieira e não os encontrou, passou pelo
pessegueiro e não os encontrou, passou pela pereira e lá estava a velhinha com
uma vareta na mão cuidando da galinha com os pintinhos de ouro.
- Xô, xô, fez a
velhota e a galinha com os pintinhas de ouro voltaram para dentro da arca.
Ao voltar para casa,
Perinha foi acolhida pelo filho do rei.
- Quando meu pai
perguntar o que quer de prêmio, indique aquele caixote cheio de carvão que está
na adega.
Na entrada do palácio
real, estavam as criadas, o rei e todos os cortesãos, e Perinha entregou ao rei
a galinha com os pintinhos de ouro.
- Peça o que quiser,
disse o rei, que lhe darei.
Perinha respondeu:
- Quero o caixote de
carvão que está na adega.
Deram-lhe o caixote de
carvão, ela o abriu e de dentro pulou o filho do rei que estava escondido lá
dentro. Então o rei ficou muito contente e
deixou que Perinha casasse com seu filho!!!!!!
domingo, 10 de junho de 2012
As Três Casinhas! (Ítalo Calvino)
Ao morrer, uma pobre mulher chamou
suas três filhas, e disse:- minhas filhas dentro de pouco tempo estarei morta e
vocês vão ficar sozinhas no mundo.Quando eu não estiver mais aqui , façam
assim: procurem seus tios e peçam que construam uma casa para cada uma.
Queiram-se bem.
As três moças saíram chorando.Puseram-se
a caminho e encontraram um tio, fabricante de esteiras. Catarina , a mais velha
, disse:
- Tio, nossa mãe morreu; o senhor que
é tão bom, faça uma casa de esteiras para mim.
E o tio, fabricante de esteiras, fez a
casinha de esteiras para ela.
As outras duas irmãs seguiram em
frente e encontraram um tio , marceneiro. Disse Júlia , a do meio: - Tio nossa
mãe morreu; o senhor , que é tão bom , faça uma casa de madeira para mim.
E o tio, marceneiro , fez a casinha de
madeira para ela.
Restou só a Marieta, a caçula, e
seguindo o seu caminho encontrou um tio, ferreiro.
- Tio – disse-lhe- mamãe morreu; o
senhor, que é tão bom, faça uma casinha de ferro para mim.
E o tio, fereiro, fez a casinha de
ferro para ela.
À noite, apareceu o lobo. Foi à
casinha de Catarina e bateu à porta. Catarina perguntou:
- Quem é?
- Sou um pobre pintinho, todo molhado;
abra para mim por caridade.
- Vá embora;você é o lobo e quer me
devorar.
O lobo deu um empurrão nas esteiras,
entrou e devorou Catarina de uma só vez.
No dia seguinte, as duas irmãs foram
visitar Catarina. Encontraram as esteiras arrancadas e a casinha vazia.
- Oh, coitadas de nós! – disseram.
Certamente o lobo engoliu nossa irmã mais velha.
Ao anoitecer, reapareceu o lobo e foi
à casa de Júlia. Bateu, e ela:
-Quem é?
- Sou um pintinho desgarrado, dê-me
abrigo por piedade.
- Não você é o lobo e quer me devorar
como fez com minha irmã.
O lobo deu um empurrão na casinha de
madeira, escancarou a porta e Julia sumiu na sua goela.
De manhã, Marieta vai visitar Julia,
não a encontra e diz com seus botões: “O lobo a devorou! Pobre de mim, fiquei
sozinha neste mundo”.À noite, o lobo foi à casinha de
Marieta.
-Quem é?
- Sou um pobre pintinho gelado de
frio, estou lhe implorando, deixe-me entrar.
- Vá embora, pois é o lobo e, do mesmo
modo como devorou minhas irmãs, quer me devorar.
O lobo dá um empurrão na porta, mas a
porta era de ferro como toda a casa e o lobo quebra um ombro. Urrando de dor,
corre até o ferreiro.
-Conserte o meu ombro.
- Conserto o ferro, não ossos – disse
o ferreiro.
-Acontece que arrebentei os ossos com
o ferro, portanto é você quem deve me
consertar. – disse o lobo.
Então o ferreiro pegou o
martelo e os pregos e lhe consertou o ombro.
O lobo voltou à casa de
Marieta e se pôs a falar bem perto da porta:
- Escute, Marietinha,
por sua culpa quebrei um ombro, mas gosto de você assim mesmo. Se sair comigo
amanhã cedo, vamos colher grãos-de-bico num campo aqui perto.
Marieta respondeu:
- Sim,sim. Venha me
buscar às nove.
Mas, esperta como era,
percebera que o lobo queria apenas fazê-la sair de casa para devorá-la. Por
isso, no dia seguinte, levantou-se antes da aurora , foi ao campo e colheu um
avental cheio de grãos-de-bico e voltou para casa. Pôs os grãos para cozinhar e
jogou as cascas pela janela. Às nove, apareceu o lobo.
- Marietinha, venha
comigo colher grãos-de-bico.
- Não, não vou de jeito
nenhum, já colhi os grãos, olhe embaixo da janela e verá as cascas.
O lobo estava com raiva,
mas disse: amanhã vamos colher tremoços, te pego às nove.
-Sim, sim disse Marieta.
Porém, ela no dia
seguinte levantou cedo outra vez, foi ao campo, colheu os tremoços e levou para
casa para cozinhá-los.
Quando o lobo veio
buscá-la mostrou as cascas embaixo da janela.
O lobo estava muito
nervoso e jurou vingança, mas falou com ela:
- espertinha, me enganou
outra vez. Mas gosto muito de você e amanhã venho te buscar para conhecer um
campo cheio de abóboras.
- Mas é claro que vou.
No dia seguinte correu
ao campo de abóboras, mas o lobo não esperou às nove e correu também para o
campo bem cedo.
Assim que Marieta viu o
lobo ao longe, não sabendo para onde fugir, fez um buraco numa grande abóbora e
se escondeu lá dentro. O lobo que sentia o cheiro dela, farejou as abóboras e
não encontrou nada. Pensou então:Ela já deve ter voltado para casa. Vou me
fartar de comer abóboras.
Marieta tremia ao sentir
que o lobo se aproximava de sua abóbora imaginando que a comeria junto, mas
quando ele chegou perto da abóbora que ela estava ele já não aguentava mais.
- Nossa, esta é tão
grande, vou levar de presente para a Marieta, para ver se ela fica minha amiga.
Pegou a abóbora com os dentes e correu até a casinha de ferro da Marieta,
jogando a abóbora pela janela.
- Minha Marietinha!!!!disse
ele, olha que lindo presente eu lhe trouxe.
Marieta já dentro de
casa em segurança, pulou de dentro da abóbora, fechou a janela e provocou o lobo:
- Obrigada, amigo lobo, eu estava escondida na abóbora que você trouxe para
mim!!!!!
Ao ouvir isto, o lobo
começou a bater a cabeça contra as pedras.
À noite estava fria e
Marieta se aquecia junto da lareira quando ouviu um barulho na chaminé. Pensou logo:
“é o lobo que vem me devorar”. Pegou um caldeirão na cozinha, bem grande e
colocou no fogo da lareira para ferver. Quando o lobo desceu devagar pela
chaminé e deu um salto achando que ia pegar a moça, caiu dentro do
caldeirão e acabou morrendo.
Mesmo triste com a perda
das irmãs, Marieta passou a viver tranquila sem o grande inimigo, o lobo.
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quinta-feira, 7 de junho de 2012
As Três Línguas!
Um velho vivia na
Suíça e só tinha um filho, mas o rapaz era muito burro e não conseguia aprender
nada.
Então o pai lhe disse:
- Ouça meu filho. Não
consigo meter nada na sua cabeça, por mais que me esforce. Você precisa se
afastar daqui, vou entregá-lo aos cuidados de um famoso professor por um ano.
Ao fim de um ano o
rapaz voltou para casa e o pai perguntou:
- Então, meu filho,
que foi que você aprendeu?
- Pai, aprendi a
língua dos cães.
- Piedade! Exclamou o
pai. – Foi só isso que aprendeu?Vou mandá-lo de novo para outro professor em
outra cidade.
O rapaz foi levado e
morou também um ano com o novo professor.
Quando voltou o pai
tornou a lhe perguntar:
- Meu filho , que foi
que você aprendeu?
- Aprendi a língua dos
pássaros, respondeu ele.
O pai então se
enfureceu e disse:
- Ah, sua criatura
inútil, você perdeu todo esse tempo precioso
e não aprendeu nada? Não tem vergonha de vir à minha presença ? Vou
mandá-lo a um terceiro professor, mas se, desta vez, você não aprender nada,
não serei mais seu pai.
O rapaz morou com o
terceiro professor também por um ano e
quando voltou, novamente o pai pergunto-lhe o que tinha aprendido.
- Meu querido pai,
este ano aprendi a língua dos sapos.
Ao ouvir isto, o pai
foi tomado por uma fúria e lhe disse:
- Criatura, você não é
mais meu filho. Expulsou o rapaz de casa e mandou que lhe tirassem avida.
Os homens o levaram,
mas quando iam matá-lo sentiram tanta pena que não conseguiram cumprir a ordem
e o deixaram partir.
Arrancaram os olhos e
a língua de uma corça, para apresentarem como provas ao pai.
O rapaz saiu vagando
e, finalmente chegou a um castelo, onde pediu hospedagem por uma noite.
- Muito bem, disse o
senhor do Castelo. Se quiser passar a noite lá na torre velha, pode ir, mas
quero prevení-lo que será por sua conta
e risco, porque está cheia de cães selvagens . Eles latem e uivam sem
cessar , e a certas horas é preciso que se atire um homem para eles, que o
devoram imediatamente.
A vizinhança inteira
estava aflita com esta idéia, mas não havia nada que pudessem fazer . O rapaz,
no entanto, não se amedrontou e respondeu:
- Deixem-me ir a esses
cães e me dêem alguma coisa que eu possa atirar-lhes , eles não me farão mal.
Ele recebeu a comida
para os cães selvagens e foi para a torre.
Os cães não latiram
quando ele entrou, mas correram a sua volta abanando o rabo amigavelmente,
comeram a comida que ele lhes trouxe e não tocaram em nenhum fio dos seus
cabelos.
Na manhã seguinte,
para surpresa de todos, o rapaz apareceu e disse ao senhor do castelo:
- Os cães me revelaram
em sua língua por que vivem aqui e trazem problemas para a região. Eles são
encantados e têm a obrigação de guardar um grande tesouro que está escondido
embaixo da torre, e não descansarão até que alguém o tenha desenterrado, e me
ensinaram como isso pode ser feito.
Todos os que ouviram
ficaram muito contentes e o senhor do castelo disse que o adotaria como filho
se ele realizasse a tarefa com sucesso. O rapaz retornou à torre e como sabia o
que fazer desencumbiu-se da tarefa desenterrando uma arca cheia de ouro. A
partir daquele momento não se ouviram mais os uivos dos cães selvagens. Eles
desapareceram e a região ficou livre.
Passado um tempo, o
rapaz cismou que queria ir a Roma. No caminho, passou por um charco em que
havia muitos sapos coaxando . Ele prestou atenção e ouviu o que diziam, ficando
triste e pensativo.
Chegou a Roma, no
momento em que o papa acabava de falecer, e havia grande dúvida entre os
cardeais a quem nomear para suceder-lhe.
Acabaram concordando que o homem para quem se manifestasse algum milagre divino
seria o escolhido. O jovem entrou na igreja e, inesperadamente duas pombas
brancas desceram do teto e pousaram no seus ombros.
O clero reconheceu
nisso o sinal enviado pelo céu e na mesma hora perguntaram se ele queria ser
papa.
Ele hesitou sem saber
se merecia tal posto, mas as pombas disseram-lhe que podia aceitar e ele
concordou.
Assim sendo o rapaz foi
ungido e consagrado e com isso realizou-se o que ele ouvira os sapos dizerem no
caminho e que tanto o perturbara.
Na sua primeira missa
solene não sabia o que fazer e foram as duas pombas que , em seus ombros lhe disseram
o que dizer.
****Este conto mostra
que nunca devemos desdenhar dos nossos filhos.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
A raposa e o Cavalo
Havia um camponês que
no passado tivera um cavalo fiel, mas o animal envelhecera e não podia mais
fazer o seu trabalho. Seu dono o alimentava de má vontade e dizia:
- Não tenho mais uso
para você, mas continuo a sentir afeto por você, e se me provar que ainda é
forte o bastante para me trazer um leão
eu o sustentarei até o fim dos meus dias. Mas agora vai andando, fora do meu estábulo.
Enxotou-o para o campo.
O coitado do cavalo
ficou muito triste e entrou na mata à procura de abrigo contra o vento e o mau
tempo.Ali encontrou uma raposa que lhe perguntou:
- Por que está vagando
cabisbaixo e tão solitário?
- Ai de mim! Exclamou o cavalo. – A avareza e a honestidade não convivem nada bem. Meu
dono esqueceu todos os serviços que lhe prestei durante tantos anos, e porque
não consigo mais puxar o arado ele não quer mais me alimentar e me expulsou de
casa.
- Sem a menor
consideração? Perguntou a raposa.
- Apenas com o único
consolo de me dizer que, se me restassem forças suficientes para lhe levar um
leão, continuaria a me manter, mas ele sabe muito bem que a tarefa está acima
das minhas possibilidades.
A raposa disse então:
- Eu o ajudarei.
Deite-se aqui e estique as pernas como se estivesse morto. – O cavalo obedeceu
e a raposa foi a toca do leão, não muito longe, e disse ao leão:
- Tem um cavalo morto
lá adiante. Venha comigo e terá uma refeição rara. – o leão a acompanhou e
quando chegaram onde estava o cavalo a raposa disse ao leão:
- Você não pode comer aqui à vontade. Faça o
seguinte. Vou amarrar o cavalo em você e
aí poderá arrastá-lo para sua toca e comê-lo tranquilamente.
O plano agradou ao
leão, que ficou parado junto ao cavalo para que a raposa pudesse amarrá-los.
Mas a raposa prendeu as pernas do leão, à cauda do cavalo e apertou o nó de um
jeito que ele não pudesse se soltar.
Quando terminou , deu
uma palmadinha no ombro do cavalo e disse:
-Puxe meu velho! puxe!
Então o cavalo se
levantou e saiu arrastando o leão. A fera rugiu enfurecida, fazendo os pássaros
fugirem para longe. Mas o cavalo não se importou com os rugidos do leão e não
parou até chegar à porta do seu dono.
Quando o dono o viu
mostrou-se muito contente e lhe disse:
- Você ficará comigo e
terá vida mansa enquanto viver. O cavalo passou a ser bem alimentado até
morrer!!!
O leão fugiu para a
floresta!!!!!!!!
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