sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hans Christian Andersen


Foi um dos grandes magos da literatura infantil.
Era dinamarquês e escreveu seus livros na sua língua de origem, ou seja, o dinamarquês (1835 -1877) Tornou-se um dos autores mais lidos do mundo.
Andersen, nasceu em Odense, em 1805, filho de um sapateiro pobre e doente.
Desde cedo se manifestou nele o gosto pelas coisas do teatro: com suas próprias mãos fez muito teatrinho infantil, com seus fantoches e figurinhas, cujo figurino era ele mesmo quem costurava e criava.
Como o vissem costurando as roupas das suas personagens do teatro, seus pais concluíram que o seu destino seria ser alfaiate, idéia que nunca lhe passara pela cabeça.
Nesta época ele tinha 11 anos, e acabara de perder seu pai, mas já escolhera o caminho que queria: seria cantor de ópera. Para isso lhe faltava, porém, um pequeno requisito... a boa voz.
Ele deixa a casa dos pais e vai tentar a sorte em Copenhague, mas todos o recebem como um lunático. Porém, ele é teimoso. Consegue fazer amizade com alguns músicos e um poeta, mas nada conseguiu. Matriculou-se então, na escola de dança do Teatro Real, cujo diretor seria seu amigo e protetor a vida inteira. Por conta desses amigos, o Rei Frederico VI, interessou-se pelo irriquieto rapaz e o fez matricular-se na escola de Slagelse, onde ficou por 5 anos. Sua vocação para as letras já estava definida, porque antes de ir para a escola ele publicou seu primeiro livro “O Fantasma no Túmulo de Palnatke” (1822).
Em 1829, tendo deixado a escola, publica outro livro, que alcança grande êxito.: “Viagem a Pé do Canal de Holman ao Leste de Almager”. Ao mesmo tempo, lança mais trabalhos; uma farsa e um livro de poesias.
Em 1833 faz sua primeira viagem pela Europa e em 1835 publica uma novela que lhe consolida a popularidade: “Os Improvisadores”, que completa nos anos de 1836 e 1837, formando o primeiro volume. Mas o valor desses contos não foi logo percebido. As vendas não o entusiasmaram, ele estava convencido de que o seu forte era o teatro, a novela e a poesia.
Escrevia Contos Infantis, como derivativo, como quem exercita um gênero marginal. Em 1837 produziu seu melhor romance na opinião dos críticos: “Um Violino Apenas”.
O teatro o tentava e sua peças garantiam-lhe sucesso, renome e dinheiro. Mas enquanto se dispersava , escrevendo romances, teatro, poesia, narrativas de viagens... seus Contos Infantis vão espalhando seu nome por toda a Europa, tornando-o um dos homens mais famosos da época. Em 1838 publica uma segunda coletânea, e a terceira em 1845. Surgem mais volumes em 1847 e 1848.
Fez-se então um longo silêncio na carreira literária de Andersen, só rompido em 1857 com um novo romance: “Ser ou Não Ser”.
Uma nova excursão, em 1863, lhe dá material para um de seus melhores livros de viagem: “Na Espanha”.
Continua escrevendo e publicando seus Contos Infantis, até1872, pelo Natal, quando aparece a última coletânea.
Nesse ano, sofre um acidente, cai da cama , e daí não consegue refazer-se completamente do choque, vindo a falecer em 1875.
Mas, de lá para cá, sua glória tem crescido sempre. Seus livros Infantis, fábulas e outros contos, foram traduzidos em todas as línguas vivas.
Andersen usou em todos os seus livros e narrativas, o rico folclore de sua terra, a Dinamarca dando-lhe uma beleza literária incomparável.
Seus contos infantis mais conhecidos:
O Patinho Feio
O Soldadinho de Chumbo
A Pequena Sereia ou A Sereiazinha
A Vendedora de Fósforos
A Roupa Nova do Imperador
A Pastora e o Limpador de Chaminés
Nicolau Grande e Nicolau Pequeno

Esses são alguns dos seus mais belos contos, mas há muitos mais em suas coleções. Vale conferir e conhecer histórias bem
diferentes e sofridas.

domingo, 6 de setembro de 2009

Duas fábulas interessantes

Sempre gostei muito das Fábulas, principalmente as de Esopo onde os bichos dizem tudo que os humanos não diriam!!!! Coloquei estas duas para que possamos recordar, mas não gosto de usar, principalmente com as crianças, "moral", porque cada um vai ter sua interpretação e fica muito mais interessante. Espero que gostem.





O SAPO E O BOI

Um dia o boi estava dando seu passeio da tarde, quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado.
Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou os amigos.
- Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa, se eu quisesse também era.
Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo estava com o dobro do tamanho normal.
- Já estou grande que nem ele? – perguntou aos amigos sapos.
- Não, ainda está longe ! – responderam os amigos.
O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.
- Não – disseram de novo os outros sapos, e é melhor você parar com isso senão vai acabar se machucando.
Mas era tanta a vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando estufando – até estourar.


Moral: Seja sempre você mesmo.


O LEÃO E O RATINHO

Um leão cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata.
Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso apareceu o ratinho que ele salvara, e com seus dentes afiados roeu as cordas e soltou o leão.


Moral: Uma boa ação sempre ganha outra.