Os Contos de Fada começam a ser encontrados na Idade Média, época em que eles fazem parte da ORALIDADE, ou seja, eram contados nas redondezas dos palácios, por cegos, mulheres do povo, feiticeiras, e outros .
Nesta época, o povo cultuava vários deuses e deusas, época do Paganismo.
Quando surge o Cristianismo, com um único Deus, as crianças da burguesia,vão conhecer além dos Contos, que escutavam nos palácios, a Bíblia. Primeiro, oralmente e, depois escrita.
Os Contos serviam, na época do Feudalismo, como uma compensação para os pobres, porque com o “Maravilhoso”, contido neles, o cotidiano do povo, que era de fome e miséria, era suavizado, através dos elementos simbólicos, como: Fartura de comida, tesouros, vestimentas de luxo, Castelos, etc, que nos Contos, são supervalorizados e os pobres não têm acesso a esse universo.
Neste período, as Mulheres do povo, cuidavam da Vida e da Morte. Viviam no Gineceu (clausura feminina) onde fiavam e teciam, além de mexerem com ervas, pois tinham o domínio da cura. Algumas, mais qualificadas, teciam as roupas dos nobres.
A Feiticeira (Bruxa), era muito importante no período do Paganismo, pois representava a senhora dos animais e guardiã dos mortos. Mas no final deste período, deixa de ser Mágica, para ser Traiçoeira. Elas serão perseguidas e queimadas na fogueira da Inquisição. Elas incomodavam os homens da época, pela sua sabedoria. Não foram poupadas.
Na região de Friul, na Itália, viviam as Benandantes. Eram bruxas que tinham o poder da visão de fantasmas, ou seja, tinham contato com o reino dos mortos. Porém, eram boas e resolviam problemas, mas tinham as opositoras as Malandantes que só se preocupavam em fazer o mal.
O Pão era muito importante nesta época. Ele representava o símbolo da miséria. Os pobres só podiam comer o pão preto, feito de ervas, muitas vezes pelas feiticeiras. O pão branco, de trigo, era destinado aos ricos da burguesia.
Na Idade Média, na literatura celta,vão surgir, as Fadas. Podem ainda encarar o Mal e apresentarem-se como o avesso , isto é, como Bruxas.Vulgarmente se diz que fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidde da mulher. A Fada vai representar a beleza, a riqueza, a bondade. Serão sempre salvadoras, muitas vezes disfarçadas como “velhas sábias”, “animais falantes”, “caçadores”, “árvores”, e muitos outros disfarces. Servem para amenizar a maldade das Bruxas e das Madrastas nos Contos, além de ajudarem as crianças a diferenciar o Bem do Mal, sem com isso tirar o maniqueismo dos Contos.
Nem todos os Contos vão ter Fadas salvadoras,como: “João e Maria”, “O Gato de Botas”, Nem bruxas malvadas, como: “Três Olhinhos”, “O Rei Sapo”. Alguns, vão mostrar que pais, podem representar muito bem seus papéis, como: “As Três Penas”, “As Doze Princesas”, outros apresentam a Madrasta, quase sempre traiçoeira e sem escrúpulo, como: “Cinderela”; “Vassilissa”. Quando a mãe morre, este fato ajuda as crianças a descobrirem que nem sempre a vida é maravilhosa, e faz com que elas lidem com esse problema, sem desespero, porque antes de morrerem, algumas mães, dão para os filhos um talismã, amuleto ou outra objeto para eles conseguirem se libertar nas horas difíceis. Os Contos, na sua maioria, não têm um final feliz, mas sim, com alguma forma de mostrar que o culpado deve ser castigado ou julgado pelo herói.
Nota: Os Contos de Fadas, tiveram seu conteúdo modificado, primeiro por Charles Perrault que os contava para as crianças da corte e depois pelos irmãos Grimm, que foram os responsáveis pela divulgação destes contos na Europa e na América.
Nesta época, o povo cultuava vários deuses e deusas, época do Paganismo.
Quando surge o Cristianismo, com um único Deus, as crianças da burguesia,vão conhecer além dos Contos, que escutavam nos palácios, a Bíblia. Primeiro, oralmente e, depois escrita.
Os Contos serviam, na época do Feudalismo, como uma compensação para os pobres, porque com o “Maravilhoso”, contido neles, o cotidiano do povo, que era de fome e miséria, era suavizado, através dos elementos simbólicos, como: Fartura de comida, tesouros, vestimentas de luxo, Castelos, etc, que nos Contos, são supervalorizados e os pobres não têm acesso a esse universo.
Neste período, as Mulheres do povo, cuidavam da Vida e da Morte. Viviam no Gineceu (clausura feminina) onde fiavam e teciam, além de mexerem com ervas, pois tinham o domínio da cura. Algumas, mais qualificadas, teciam as roupas dos nobres.
A Feiticeira (Bruxa), era muito importante no período do Paganismo, pois representava a senhora dos animais e guardiã dos mortos. Mas no final deste período, deixa de ser Mágica, para ser Traiçoeira. Elas serão perseguidas e queimadas na fogueira da Inquisição. Elas incomodavam os homens da época, pela sua sabedoria. Não foram poupadas.
Na região de Friul, na Itália, viviam as Benandantes. Eram bruxas que tinham o poder da visão de fantasmas, ou seja, tinham contato com o reino dos mortos. Porém, eram boas e resolviam problemas, mas tinham as opositoras as Malandantes que só se preocupavam em fazer o mal.
O Pão era muito importante nesta época. Ele representava o símbolo da miséria. Os pobres só podiam comer o pão preto, feito de ervas, muitas vezes pelas feiticeiras. O pão branco, de trigo, era destinado aos ricos da burguesia.
Na Idade Média, na literatura celta,vão surgir, as Fadas. Podem ainda encarar o Mal e apresentarem-se como o avesso , isto é, como Bruxas.Vulgarmente se diz que fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidde da mulher. A Fada vai representar a beleza, a riqueza, a bondade. Serão sempre salvadoras, muitas vezes disfarçadas como “velhas sábias”, “animais falantes”, “caçadores”, “árvores”, e muitos outros disfarces. Servem para amenizar a maldade das Bruxas e das Madrastas nos Contos, além de ajudarem as crianças a diferenciar o Bem do Mal, sem com isso tirar o maniqueismo dos Contos.
Nem todos os Contos vão ter Fadas salvadoras,como: “João e Maria”, “O Gato de Botas”, Nem bruxas malvadas, como: “Três Olhinhos”, “O Rei Sapo”. Alguns, vão mostrar que pais, podem representar muito bem seus papéis, como: “As Três Penas”, “As Doze Princesas”, outros apresentam a Madrasta, quase sempre traiçoeira e sem escrúpulo, como: “Cinderela”; “Vassilissa”. Quando a mãe morre, este fato ajuda as crianças a descobrirem que nem sempre a vida é maravilhosa, e faz com que elas lidem com esse problema, sem desespero, porque antes de morrerem, algumas mães, dão para os filhos um talismã, amuleto ou outra objeto para eles conseguirem se libertar nas horas difíceis. Os Contos, na sua maioria, não têm um final feliz, mas sim, com alguma forma de mostrar que o culpado deve ser castigado ou julgado pelo herói.
Nota: Os Contos de Fadas, tiveram seu conteúdo modificado, primeiro por Charles Perrault que os contava para as crianças da corte e depois pelos irmãos Grimm, que foram os responsáveis pela divulgação destes contos na Europa e na América.
Um comentário:
Querida Marisa,
Estava ausente da blogosfera pois passei todo janeiro em Ribeirão Preto.
Cheguei em BH e encontrei o meu computador com problemas, ele está no "hospital".
Estou muito feliz com o seu novo blog, depois colocarei o link nos meus blogs com o maior prazer.(Logo que estiver com o computador recuperado (rsrsrs))
PARABÉNS!
Longa vida para PALAVRAS DO IMAGINÁRIO !
Mil beijinhos!!!
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